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BÍBLIA
Novidades EBDweb! 19/05/2003 Caros irmãos em Cristo, Que a graça e a paz
do Senhor Jesus permaneçam convosco. Vejam as novidades da semana: Lições
Os livros do Históricos II (Lição 8 do 2º Trimestre de 2003, da CPAD)
Em Cristo, Klauber Maia _ Visite o site EBDweb, Escola Dominical na Web
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LIÇÃO 7 - OS LIVROS HISTÓRICOS I (com Plano de Aula)
Os livros históricos mostram que a história da humanidade está sob o
controle do Senhor e que o Seu povo necessita estar em fidelidade e
obediência para que as promessas e as bênçãos divinas lhes alcancem.
INTRODUÇÃO - Os livros históricos são narrativas da história de Israel
desde a morte de Moisés até a salvação do povo judeu no reinado de Assuero,
quando quase foram totalmente destruídos. Trata-se do mais pormenorizado
e completo relato histórico de um povo da Antigüidade, que nos prova
quanto Deus vela pelo Seu povo e para o cumprimento de Suas promessas.-
Os livros históricos pertencem ao chamado "gênero épico ou narrativo"
, ou seja, são livros cujo propósito é narrar, contar histórias do povo
de Israel. Desta forma, os livros não precisam ter sido escritos necessariamente
por personagens das histórias, já que, na narração, pode, muito bem,
a pessoa que está escrevendo ter acesso a fontes informativas que lhes
chegaram à mão, seja través de escritos, seja através de relatos orais.
É o que acontece, no Novo Testamento, com o Evangelho segundo Lucas,
que, expressamente, diz que pesquisou os dados que acabou relatando,
pois não os vivenciou (Lc.1:1-4). É por isto que, na maior parte das
vezes, não temos dados seguros sobre a autoria dos livros históricos,
ainda que suas narrativas têm sido comprovadas pelas descobertas arqueológicas
que, cada vez mais, confirmam a veracidade das histórias relatadas por
estes livros
.I. O LIVRO DE JOSUÉ
- O primeiro livro histórico é o livro de Josué, que é colocado entre
os judeus como o primeiro dos "profetas anteriores", ou seja, o primeiro
livro a tratar da operação de Deus no meio de Seu povo através de homens
que, não necessariamente, fossem reis ou sacerdotes, como era o caso
de Josué, que era da tribo de Efraim (Nm.13:8) e havia sido escolhido
por Deus para suceder a Moisés (Nm.27:18). - A tradição judaica entende
que o livro de Josué foi escrito pelo próprio Josué, que, após ter redigido
o último capítulo de Deuteronômio, teria continuado a escrever, relatando
a história da conquista da Terra Prometida. O último capítulo, que narra
a morte de Josué, teria sido redigido, segundo a tradição, constante
no Talmude, pelo sumo sacerdote Eleazar(Nm.20:28), com exceção do último
versículo, que teria sido uma conclusão feita pelo filho de Eleazar,
Finéias, o terceiro sumo sacerdote(Js.24:33). Esta tradição contém uma
evidência textual, na medida em que as Escrituras nos revelam que Josué
foi escritor (Js.6:26 em comparação com I Rs.16:34; Js.24:25,26). Ademais,
há trechos que revelam que os fatos foram narrados por quem os viveu,
como se vê de Js.5:1, onde é dito que "passamos" o rio Jordão, o que
revela que o narrador era alguém que vivenciou os fatos. Por causa disto,
há quem ache que a autoria do livro seja de Finéias, o terceiro sumo
sacerdote, em virtude da ênfase que é dada no livro às cidades de refúgio
e às questões referentes às cidades dos levitas, mas entendemos que
isto seria um motivo secundário para atribuir-se toda a autoria do livro
a Finéias. - Outro dado que reforça a tese de que o livro de Josué foi
escrito por Josué ou alguém de seu tempo é a presença de informações
no livro que revelam a sua antigüidade, como, por exemplo, a circunstância
de Sidom ser, ainda, a principal cidade fenícia (Js.11:8) ou de os cananeus
estavam, ainda, na posse de Gezer (Js.16:10 combinado com I Rs.9:16),
dados que eliminam a possibilidade defendida por alguns "críticos" de
que o livro de Josué tenha sido escrito após o cativeiro da Babilônia.-
A figura central do livro de Josué é o próprio Josué. Assim, não entendemos
seja um argumento válido afirmar que o livro de Josué foi escrito por
Josué só porque é chamado de "livro de Josué", já que o nome pode ter
sido dado exatamente por ser ele a personagem principal, o que chamamos
de "protagonista". "Yeshua" ou "Yehoshua" significa "Jeová é salvação".
O livro relata o tempo em que Josué liderou a Israel e sua principal
obra, a saber, a conquista da Terra Prometida. Os achados arqueológicos
têm confirmado que Israel passou a habitar a Palestina numa mesma época,
o que elimina a teoria desenvolvida por alguns, a partir do século XIX,
de que as tribos israelitas não ingressaram unanimemente na Palestina,
mas que teriam sido unificadas somente algum tempo antes do início do
período monárquico.- O livro de Josué, que tem 24 capítulos, pode ser
dividido em três partes, a saber:a) 1ª parte - trata da conquista de
Canaã - Js.1-12b) 2ª parte - trata da divisão de Canaã entre as tribos
de Israel - Js.13-22c) 3ª parte - trata dos últimos dias da vida de
Josué - Js.23-24- No livro de Josué, nós observamos como Deus cumpre
as Suas promessas, não medindo esforços para isto. A Bíblia de Estudo
Pentecostal, muito propriamente, denomina-o de "registro da fidelidade
de Deus". Também verificamos que o homem é imperfeito, pois Israel,
apesar de ter a terra nas suas mãos, deixou que boa parte da Palestina
ainda fosse habitada pelos primitivos moradores, o que se constituiu
em laço para o povo no futuro. Josué, ademais, até pelo nome que lhe
foi dado por Moisés, é um tipo de Jesus, sendo o conquistador da morada
prometida para o povo de Deus. Como diz o comentarista, Josué mostra-nos
Jesus como o nosso General.OBS: "O livro de Josué e Seu Cumprimento
no NT - O nome Josué (hb. Yehoshua ou Yeshua) é o equivalente hebraico
do nome "Jesus" no NT, em grego. Josué, no seu encargo de introduzir
Israel na terra prometida, é um tipo ou prefiguração no AT, de Jesus,
cuja obra foi levar 'muitos filhos à glória' (Hb.2.10; 4:1-13; 2 Co.2.14).
Além disso, assim como o primeiro Josué usou a espada do terrível juízo
divino na conquista, assim também o segundo Josué a usará na conquista
das nações no fim da história (Ap. 19.11-16).(BÍBLIA DE ESTUDO PENTECOSTAL,
p.346)." Cristo Revelado - Cristo é revelado no Livro de Josué de três
maneiras; por revelação, por modelos e por aspectos iluminantes da Sua
natureza. Em 5:13-15, o Deus Triúno apareceu a Josué como o 'príncipe
do exército do Senhor'. Através de Sua aparição, Josué teve a certeza
de que o próprio Deus era o responsável. Era tarefa de Josué, bem como
nossa, seguir os planos do príncipe, além de conhecer o príncipe. Precisamos
estar do lado dEle e não Ele do nosso. Um modelo é um símbolo, uma lição
objetiva. Pode-se encontrar tipos em uma pessoa, em um ritual religioso
e mesmo em um acontecimento histórico. O próprio Josué era um modelo
de Cristo. Seu nome, que significa 'Jeová é salvação' é um equivalente
hebraico do grego 'Jesus'. Josué guiou os israelitas até a possessão
de sua herança prometida, bem como Cristo nos leva à possessão da vida
eterna. O cordão de fio de escarlata na janela de Raabe (2.18,21) ilustra
a obra de redenção de Cristo na cruz. O pano cor de sangue pendurado
na janela salvou Raabe e sua família da morte. Assim, Cristo também
derramou Seu sangue e foi pendurado na cruz para nos salvar da morte.
Um dos aspectos da natureza de Cristo revelada em Josué é o da promessa
cumprida. No final de sua vida, Josué testemunhou: 'nem uma só promessa
caiu de todas as boas palavras que falou de vós o Senhor, vosso Deus'(23.14).
Deus, em Sua graça e fidelidade, sustentou e preservou Seu povo, tirando-os
do deserto e levando-o à Terra Prometida. Ele fará o mesmo por nós através
de Cristo, que é a Promessa." (BÍBLIA DE ESTUDO PLENITUDE, p.223).
II. O LIVRO DE JUÍZES
- O livro de Juízes é o livro que narra o período histórico de Israel
que vai desde a morte de Josué até a coroação de Saul como o primeiro
rei de Israel, um período de cerca de 350 anos, ainda que o livro trate
apenas até a época de Sansão, o antepenúltimo juiz de Israel. É um período
da história de Israel em que não havia uma liderança única no povo de
Israel. A nação estava unida pelo culto a Deus mas, politicamente, era
mais uma confederação de tribos, ou seja, cada tribo tinha autonomia
para decidir seus negócios e para se governar. Neste estado de coisas,
os israelitas foram presas fáceis da idolatria dos povos vizinhos, entre
os quais aqueles que viviam entre eles e que não haviam sido destruídos
na conquista de Canaã. Como resultado desta infidelidade, Deus, periodicamente,
permitia que os israelitas ficassem subjugados a algum vizinho mas,
quando o povo se arrependia, Deus também levantava alguém que, cheio
do Espírito de Deus, libertava o povo. É a estas pessoas que os israelitas
denominaram de "juízes", pois, diante da demonstração da presença de
Deus na vida daquele servo (ou serva, como é o caso de Débora), o povo
o(a) considerava e levava a ele(a) as causas mais difíceis para serem
resolvidas, servindo a Deus durante o tempo de vida daquela pessoa.
Com a sua morte, entretanto, voltava a haver apostasia. O trecho de
Jz.2:7-23 é um resumo de todo este movimento pendular do povo de Israel
em sua fidelidade a Deus. O nome hebraico do livro é "Shophetim" e o
grego, 'Kritai", ambos significando Juízes.- A tradição judaica aponta
Samuel como tendo sido o autor do livro, alusão que tem algum respaldo
no texto, pois o texto nos conta a história de Israel somente até o
tempo de Sansão, que antecedeu ao de Eli e de Samuel. Ademais, pelo
que verificamos do livro, ele foi escrito quando já estava estabelecida
a monarquia (Jz.18:1;19:1; 21:25), mas ainda Jerusalém não havia sido
conquistada pelos israelitas (Jz.1:21), não havendo o menor sinal desta
indicação, de forma que a colocação da redação do livro no reinado de
Saul é algo plenamente possível. Por fim, Samuel, o último juiz de Israel,
era a pessoa mais indicada para redigir um livro que analisasse, de
forma crítica e espiritual, este período histórico, até porque era grande
a preocupação do profeta e sacerdote com o estado espiritual de Israel
(cf. I Sm.12:23).- Relação dos Juízes de Israel : Otniel (Jz.3:7-11),
Eúde ou Eude(Jz.3:12-20), Sangar (Jz.3:31), Débora (Jz.4:1-5:31), Gideão
(Jz.6:1-8:35), Tola (Jz.10:1,2), Jair (Jz.10:3-5), Jefté (Jz.10:6-12:7),
Ibsã (Jz.12:8-10), Elom (Jz.12:11,12), Abdom (Jz.12:13-15), Sansão (Jz.13:1-16:31).
Além destes juízes, que constam do livro de Juízes, Israel ainda teve
dois outros juízes: Eli (Cf. I Sm.4:18) e Samuel, com seus dois filhos
Joel e Abias (Cf. I Sm.7:17; 8:1,2).- No livro de Juízes, também, há
o relato de Abimeleque, filho de Gideão, que se arrogou o título de
rei e governou em Siquém, mas que acabou sendo morto pouco depois (Jz.9).-
O livro de Juízes, que tem 18 capítulos, pode ser dividido em três partes,
a saber:a) 1ª parte - introdução - narrativa de fatos antes do período
dos juízes e depois da morte de Josué e resumo das características do
período dos juízes - Jz.1-2:5b) 2ª parte - narrativa das ações dos juízes
- Jz. 2:5-16:31c) 3ª parte - apêndice - narrativa dos episódios da idolatria
de Mica e Dã e do crime em Gibeá e seu castigo - Jz.17-18- No livro
de Juízes, nós verificamos a imperfeição do homem no seu relacionamento
com Deus e as sérias conseqüências da falta de cuidado e vigilância
na vida espiritual, mas, apesar disto, também tomamos consciência de
que Deus vela pela Sua Palavra para a cumprir e que, sempre que há sincero
arrependimento, Deus toma as providências para libertar o oprimido.
Como disse o comentarista, Juizes mostra-nos Jesus como o nosso Libertador.
OBS: "Paralelismo entre o Livro dos Juízes e o Novo Testamento -O livro
de Juízes revela um princípio divino imutável: quando Deus usa grandemente
uma pessoa no Seu serviço, 'vem sobre Ele o Espírito do Senhor' (Jz.3.10;
6.34; 11.29; 14:6,19; 15.14). No início do ministério de Jesus, o Espírito
desceu sobre Ele por ocasião do Seu batismo (Mt.3.16; Lc.3.21,22-a).
Antes de subir ao Pai, Jesus mandou Seus discípulos aguardarem a promessa
do Espírito (At.1.4,5); a razão para isso foi que receberiam poder quando
o Espírito Santo viesse sobre eles (At.1.8; 4.33). Em ambos os concertos,
o modo de Deus derrotar o inimigo e promover o avanço do Seu reino é
mediante a energia, força e poder do Espírito Santo operando através
de instrumentos humanos submissos e obedientes."(BÍBLIA DE ESTUDO PENTECOSTAL,
p.383). "Cristo Revelado - O livro de Juízes descreve de forma gráfica
o caráter do Senhor no Seu relacionamento com os filhos de Israel. Em
justiça, o Senhor os punia pelos seus pecados, porém, em Seu amor e
misericórdia, Ele os libertava em resposta ao seu clamor penitente.
Embora os juízes sejam denominados libertadores ou salvadores do povo,
na verdade, Deus é o seu Salvador. "Deus é o Juiz" (Sl.75.7). Ele é
o "Deus justo e Salvador"(Is.45.21). A necessidade que a criatura humana
tem por um libertador ou salvador é enfatizada no Livro de Juízes. Através
da história, o povo de Deus tem cometido pecado. Deus, como o Senhor
da história, sempre livrou o Seu povo da opressão quando este se arrependia
e voltava o Seu coração para Ele. Na plenitude do tempo, Deus, em Seu
amor, enviou o Seu filho Jesus Cristo como nosso Libertador, nosso Salvador,
para nos redimir da prisão do pecado e morte. O nosso Senhor é um justo
Juiz (2Tm 4.8), que um dia : com justiça há de julgar o mundo"(At.17.31).
(BÍBLIA DE ESTUDO PLENITUDE, p.251-2).
III. O LIVRO DE RUTE
- O livro de Rute faz parte dos "Ketuvim", ou seja, os outros escritos,
que é a terceira parte do cânon judaico, mas, por ter conteúdo narrativo,
foi considerado como livro histórico pelos estudiosos da Bíblia, até
porque chegou a ser incluído junto ao livro de Juízes por aqueles que
consideravam que as Escrituras deveriam ter 22 livros, para que houvesse
correspondência entre os livros das Escrituras e as letras do alfabeto
hebraico (como era o caso de Flávio Josefo). Daí se explicar a colocação
de Rute logo após o livro de Juízes, além do que a narrativa se dá exatamente
neste período histórico (Rt.1:1). O livro de Rute, aliás, faz parte
dos chamados "Meguillot", ou seja, "Cinco Rolos", que são os livros
lidos durante as festividades judaicas. Rute é lido na festa de Pentecostes
(em hebraico, "Shavuot"). ".Na sinagoga, nesse dia santificado (dia
de Pentecostes, observação nossa) em que se comemora a consagração de
Israel ao serviço de Deus, lê-se em voz alta o Livro de Ruth. Os Sábios
consideravam apropriada para a ocasião a narrativa ali contida, não
só porque se passava em época de colheita de verão, como por causa dos
ensinamentos morais nela encerrados.." (Nathan AUSUBEL. Shavuot. In:
JUDAICA, v.5, p.778). O nome "Rute" é moabita e significa "associação",
"amizade", "companheira".- A tradição judaica atribui a autoria do livro
a Samuel, mas alguns questionam esta atribuição porque o livro fala
de Davi. Entretanto, tais pessoas esquecem-se de que foi Samuel quem
ungiu a Davi como rei (Cf. I Sm.16:11-13), sendo certo que o livro realça
a figura de Jessé e não contém qualquer indicação de que Davi já fosse
rei quando foi escrito (Cf. Rt.4:17), o que torna bem provável a atribuição
de autoria a Samuel.- O livro de Rute, que tem 4 capítulos, pode ser
dividido em três partes, a saber:a) 1ª parte - introdução - a narrativa
do drama de Noemi e sua volta a Judá - Rt.1b) 2ª parte - a história
de amor entre Rute e Boaz - Rt.2-4:17c) 3ª parte - a genealogia de Davi
- Rt.4:18-22- No livro de Rute, nós observamos como Deus não faz acepção
de pessoas e como estava velando para o desenvolvimento de Sua promessa
de redenção da humanidade, através da formação da casa de Davi. Como
diz o nosso comentarista, Rute mostra-nos Jesus como o nosso Remidor.OBS:
"Paralelismo do livro de Rute com o Novo Testamento - Este livro declara
quatro verdades do Novo Testamento. (1) Transtornos humanos dão oportunidade
a Deus para realizar Seus grandes propósitos redentores (Fp.1.12). (2)
A inclusão de Rute no plano da redenção demonstra que a participação
no reino de Deus independe da descendência física, mas pela conformação
da nossa vida à vontade de Deus, mediante a 'obediência da fé' (Rm.16.26;
cf. Rm.1.5,16). (3) Rute como partícipe da linhagem de Davi e de Jesus
(ver Mt.1.5) significa que pessoas de todas as nações farão parte do
reino do grande 'Filho de Davi' (Ap.5.9; 7.9). (4) Boaz, como o parente-remidor,
é uma prefiguração do grande Redentor, Jesus Cristo (Mt.20.28.)." (BÍBLIA
DE ESTUDO PENTECOSTAL, p.421)."Cristo Revelado - Boaz representa uma
das mais dramáticas figuras do AT que antecipa a obra redentora de Jesus
Cristo. A função de 'parente remidor' cumprida de forma tão elegante
nas ações que promoveram a restauração pessoal de Rute, dá testemunho
eloqüente a respeito disso. As ações de Boaz efetuam a participação
de Rute nas bênçãos de Israel e a incluem na linhagem familiar do Messias
(Ef.2.19). Eis aqui uma magnífica silhueta do Mestre, antecipando em
muitos séculos a Sua graça redentora. Como nosso 'parente chegado',
Ele se torna carne - vindo como um ser humano(Jo.1.14; Fp.2:5-8). Pela
Sua disposição em se identificar com a família humana (assim como Boaz
assumiu as funções da sua família humana), Cristo operou uma redenção
completa da nossa condição. E mais: a incapacidade de Rute em fazer
qualquer coisa para alterar a sua própria condição tipifica a absoluta
incapacidade humana (Rm.5.6); e a prontidão de Boaz em pagar o preço
completo (4.9) antecipa o pagamento total de Cristo pela nossa salvação
(1Co.6.20; Gl.3.13; 1 Pe.1.18-19). (BÍBLIA DE ESTUDO PLENITUDE, p.282).
IV. OS LIVROS DE SAMUEL
- Os dois livros de Samuel que aparecem em nossas Bíblias compõem apenas
um livro no cânon judaico, o que é atestado pelo fato de se conter,
no texto hebraico, uma nota marginal em I Sm.28.24 onde consta que ali
se encerra 'a metade do livro', nota que, evidentemente, não consta
de nossa versão portuguesa. Este livro era chamado como "livro de Samuel"
pelos hebreus, mas, quando da versão para o grego (a Septuaginta), devido
a sua extensão, foi dividido em dois livros, cada um dos quais denominado
de "livros dos reinos"( em grego, "bíbloi basileiõn"), já que tratavam,
basicamente, do período dos reinados de Saul e de Davi. Assim, tínhamos
o Primeiro Livro dos Reinos e o Segundo Livro dos Reinos. Quando da
tradução da Bíblia para o latim (a Vulgata), Jerônimo nominou estes
livros de "livros dos Reis", chamando cada livro de Primeiro Livro dos
Reis e Segundo Livro dos Reis. Posteriormente, a Vulgata acabou alterando
o título dos livros, acolhendo a denominação hebraica, mas mantendo
a divisão em dois livros: Primeiro Livro de Samuel e Segundo Livro de
Samuel. "Samuel" significa "ouvido por Deus".- A tradição hebraica atribui
a autoria dos livros a Samuel, mas tal atribuição não pode conter todos
os dois livros, pois Samuel morreu ainda durante o reinado de Saul (Cf.
I Sm.25:1; 28:3). Entretanto, as Escrituras indicam que Samuel era escritor
(Cf. I Sm.10:25) e que os registros históricos do período abrangido
pelos dois livros de Samuel (ou seja, as judicaturas de Eli e Samuel
e os reinados de Saul e de Davi) foram obra de Samuel, Natã e Gade (Cf.
I Cr.29:29). Daí, devemos concluir que Samuel escreveu boa parte do
Primeiro Livro de Samuel e que o restante do primeiro livro e o Segundo
Livro foram obra dos profetas Natã e Gade. Os "críticos bíblicos", como
sempre, negam que o livro tenha sido produzido durante o reinado de
Davi e defendem que os livros teriam sido escritos pouco antes ou até
depois do cativeiro da Babilônia.- O Primeiro Livro de Samuel, que tem
31 capítulos, pode ser dividido em três partes:a) 1ª parte - a história
de Samuel - I Sm.1-8b) 2ª parte - a história de Saul - I Sm.9-15c) 3ª
parte - a história de Davi - I Sm.16-31- O Segundo Livro de Samuel,
que tem 24 capítulos, pode ser dividido em quatro partes:a) 1ª parte
- a consolidação do reino de Davi - II Sm.1-6b) 2ª parte - o crescimento
do reino de Davi - II Sm.7-10c) 3ª parte - os pecados de Davi e suas
conseqüências - II Sm.11-21d) 4ª parte - epílogo - cântico, últimas
palavras de Davi e o castigo pela numeração do povo - II Sm.22-24- Nos
livros de Samuel, temos a continuidade da narrativa histórica de Israel,
iniciada no livro dos Juízes, com a história da unificação política
de Israel. Após a judicatura de Samuel, que conseguiu unir o povo em
torno do Senhor, seguem-se os reinados de Saul e de Davi, com quem Deus
faz um pacto, anunciando que, através da casa de Davi, viria o Messias
para a redenção de Israel e da humanidade. Nas histórias de Samuel,
Saul e Davi, aprendemos que o poder, por si só, não basta, mas que é
preciso estarmos, sempre, submissos a Deus e à Sua vontade. Como diz
o comentarista, Samuel mostra-nos Jesus como o nosso Rei.OBS: " O Livro
de 1 Samuel e seu cumprimento no Novo Testamento - 1 Samuel encerra
duas prefigurações proféticas do ministério de Jesus como profeta, sacerdote
e rei. (1) Samuel, nos seus dias, o principal representante profético
e sacerdotal de Deus em Israel, prefigurava o ministério de Jesus como
supremo expoente profético e sacerdotal de Deus para Israel. (2) Davi,
nascido em Belém, um pastor e rei, ungido por Deus, que levou a cabo
os propósitos de Deus para sua própria geração (Ate.13.36), veio a ser
a prefiguração e precursor principal do rei messiânico de Israel. O
NT refere-se a Jesus Cristo como 'Filho de Davi' (e.g. Mt.1.1; 9.27;
21.9), a 'descendência de Davi segundo a carne'(Rm.1.3) e a 'Raiz e
a Geração de Davi' (Ap.22.16). (BÍBLIA DE ESTUDO PENTECOSTAL, p.429)."
O Livro de 2 Samuel e o Novo Testamento - O reinado de Davi nos capítulos
1-10 é uma prefiguração do reinado messiânico de Cristo. O estabelecimento
de Jerusalém como a cidade santa, o recebimento do gracioso concerto
davídico da parte de Deus e a promessa profética de um reino eterno,
apontavam para o perfeito 'Filho de Davi', Jesus Cristo, e Seu reino
presente e futuro conforme revela o NT ( Is.9.7; Mt.21.9; 22.45; Lc.1.32,33).."
(BÍBLIA DE ESTUDO PENTECOSTAL, p.479)." Cristo Revelado (1 Samuel, observação
nossa) - As semelhanças entre Jesus e o pequeno Samuel são surpreendentes.
Ambos são filhos de promessa. Ambos foram dedicados a Deus antes do
nascimento. Ambos foram pontes de transição de um estágio da história
da nação para outro. Samuel acumulou os ofícios de profeta e sacerdote.
Cristo é profeta, sacerdote e rei. O fim trágico de Saul ilustra o destino
final dos reinos terrenos. A única esperança é um Reino de Deus na terra,
cujo soberano seja o próprio Deus. Em Davi começa a linhagem terrena
do Rei de Deus. Em Cristo, Deus vem como Rei e virá novamente como Rei
dos reis. Davi, o pequeno e humilde pastor, prefigura o Cristo, o bom
Pastor. Jesus torna-se o Rei-pastor definitivo." (BÍBLIA DE ESTUDO PLENITUDE,
p.289)."Cristo Revelado (2 Samuel, observação nossa) - Davi e seu reino
esperavam a vinda do Messias. O cap.7, em especial, antecipa o futuro
Rei. Deus interrompe os planos de Davi de construir uma casa para a
arca e explica que enquanto Davi não pode construir uma casa para Deus,
Deus está construindo uma casa para Davi, ou seja, uma linhagem que
dure para sempre. Pela sua vitória sobre todos os inimigos de Israel,
pela sua humildade e compromisso com o Senhor, pelo seu zelo a favor
da casa de Deus e pela associação dos ofícios de profeta, sacerdote
e rei na sua pessoa(sic), Davi é um precursor da Raiz de Jessé, Jesus
Cristo." (BÍBLIA DE ESTUDO PLENITUDE, p.323). ( Observação nossa: discordamos
que Davi tenha sido sacerdote, pois não era da tribo de Levi. Somente
Jesus acumulou os três ministérios. Davi foi apenas profeta e rei).
IV. OS LIVROS DOS REIS
- Os livros dos Reis também compõem um único livro no cânon judaico,
denominado de "Wehammellek" , que quer dizer "e o rei" ou "Mellek",
que significa "rei", palavras com que se inicia o livro (I Rs.1:1: "Sendo,
pois, o rei Davi já velho, e entrado em dias, cobriam-no de vestes,
porém não aquecia".). Por motivos de ordem prática, na versão para o
grego (a Septuaginta), o livro foi dividido em dois, sendo denominados
de "livros dos reinos", em continuação aos outros dois primeiros livros,
sendo, pois, o Terceiro Livro dos Reinos e o Quarto Livro dos Reinos.
A Vulgata, como já vimos, chamou o livro de "Livros dos Reis", considerando-os
o Terceiro Livro dos Reis e o Quarto Livro dos Reis. Depois, com a adoção
pela Vulgata da denominação de Samuel para os dois primeiros livros,
estes passaram a ser chamados de Primeiro Livro dos Reis e Segundo Livro
dos Reis. A divisão operada pela Septuaginta é arbitrária, tanto que
a narrativa do reinado de Acazias no reino de Norte é seccionado.- A
tradição judaica atribui a autoria do livro a Jeremias, mas a parte
final do livro (II Rs.25:27-30), foi escrita quando reinava Evil-Merodaque,
sucessor de Nabucodonosor, numa época em que, provavelmente, Jeremias
já tivesse falecido. Alguns estudiosos acham que o segundo livro dos
Reis teria sido completado por outra pessoa que não Jeremias, que teria
completado o livro. De qualquer forma, a tradição judaica afirma que
Jeremias teria sido levado a Babilônia por Nabucodonosor, quando este
submeteu o Egito e teria vivido mais de noventa anos, o que seria tempo
suficiente para escrever os livros de Reis. O estilo literário dos livros,
ademais, lembra o livro do profeta Jeremias, o que corrobora a tradição.-
Os livros dos Reis envolvem a continuação da narrativa histórica iniciada
pelos livros de Samuel (daí porque terem sido tratados como uma continuação
na Septuaginta), abarcando a história do povo de Deus desde a morte
de Davi até o cativeiro da Babilônia, terminando a narrativa com a reabilitação
do rei deposto Joaquim na corte babilônica. É a seqüência do retrato
da infidelidade do povo e da presença constante do Senhor no cumprimento
de Suas promessas.- O Primeiro Livro dos Reis, que tem 22 capítulos,
pode ser dividido em três partes, a saber:a) 1ª parte - a história de
Salomão - I Rs.1-11b) 2ª parte - a divisão do reino e os primeiros reinados
em Judá e em Israel - I Rs.12-16c) 3ª parte - o período do ministério
profético de Elias, o tisbita - I Rs.17-22- O Segundo Livro dos Reis,
que tem 25 capítulos, pode ser dividido em quatro partes, a saber:a)
1ª parte - a conclusão do período do ministério de Elias, o tisbita
- II Rs.1-2:11b) 2ª parte - o período do ministério profético de Eliseu
- II Rs.2:12-13:25c) 3ª parte - os reinados após a morte de Eliseu até
a destruição do reino de Israel (reino do norte) - II Rs.14-17d) 4ª
parte - o período final da história do reino de Judá (reino do sul)
- II Rs.18-25.- Relação dos reis de Israel a) Reino unificado : Saul(I
Sm.11:14,15), Isbosete(todas as tribos salvo Judá-II Sm.2:9,10) e Davi(somente
Judá- II Sm.2:4), Davi (sobre todas as tribos de Israel - II Sm.5:3)
e Salomão(I Rs.1:39).b) Reino de Judá (reino do sul, formado pelas tribos
de Judá e Benjamim, bem como pelos levitas, que emigraram já no primeiro
ano de Jeroboão, do reino do norte, cf.II Cr.11:13-15) - Todos os reis
de Judá, com exceção da usurpadora Atalia, são da casa de Davi, ou seja,
são descendentes de Davi. Atalia, que era filha de Acabe, usurpou o
trono, após matar todos os príncipes, mas Joás foi poupado e acabou,
com a ajuda de Jeoiada, retomando o trono para a casa de Davi. Os reis
de Judá foram(os reis com asteriscos foram considerados fiéis a Deus
até o final de seus reinados): Roboão(I Rs.12:17), Abias(I Rs.14:31),
Asa*(I Rs.15:8), Josafá*(I Rs.24:41), Jeorão(II Rs.8:16), Acazias(II
Rs.8:24), Atalia (usurpadora- II Rs.11:1), Joás (II Rs.12:1), Amazias
(II Rs.12:21), Uzias ou Azarias (II Rs.15:21), Jotão* (II Rs.15:7),
Acaz (II Rs.15:38), Ezequias* (II Rs.16:20), Manassés* (II Rs.20:21),
Amom (II Rs.21:18), Josias* (II Rs.21:26), Jeocaz (II Rs.23:30), Jeoiaquim
(II Rs.23:34), Joaquim ou Jeoaquim (II Rs.24:6) e Zedequias (II Rs.24:17).c)
Reino de Israel (reino do norte, formado pelas dez tribos de Israel,
com exceção de Judá e Benjamim - Cf.I Rs.12:16-19). Nenhum rei de Israel
é dito que tenha servido a Deus. Foram todos infiéis. Houve uma sucessão
de famílias reinantes. Vejamos os reis em suas respectivas dinastias:c1
- casa de Jeroboão - Jeroboão (I Rs.12:20), Nadabe (I Rs.14:20).c2 -
casa de Baasa - Baasa (I Rs.15:28), Elá (I Rs.16:6)c3 - casa de Zinri
- Zinri ( I Rs.16:10)c4 - casa de Onri - Onri (I Rs.16:16), Acabe (I
Rs.16:28), Acazias (I Rs.22:40), Jorão (II Rs.1:17).c5 - casa de Jeú
- Jeú (II Rs.9:6), Jeocaz (II Rs.10:35), Jeoás (II Rs.13:9), Jeroboão
II (II Rs.13:13), Zacarias (II Rs.14:29).c6 - casa de Salum - Salum
(II Rs.15:10)c7 - casa de Menaem - Menaem ( II Rs.15:14), Pecaías (II
Rs.15:22)c8 - casa de Peca - Peca (II Rs.15:25)c9 - casa de Oséias -
Oséias ( II Rs.15:30)- Nos livros dos Reis, vemos que Deus continua
cumprindo Suas promessas mas que o povo, a começar pelo próprio rei
Salomão, apesar de todas as bênçãos recebidas, mantém sua ingratidão
e rebeldia. Como resultado disto, a nação divide-se mas, salvo durante
alguns reis de Judá, o povo continuou pecando, o que acabou ocasionando
a inevitável perda da terra prometida, como já havia sido anunciado
na lei de Moisés (cf. Dt.28:63,64). Mesmo diante desta rebeldia, Deus
não cessou de falar ao povo e, diante do fracasso dos reis, levantou,
durante todo o período, profetas, verdadeiros mensageiros do arrependimento.
Como diz o comentarista, Reis mostra-nos Jesus como o nosso Rei.OBS:
"O Livro de 1 Reis e o Novo Testamento - No NT, Jesus declarou à Sua
geração que a grandeza de Sua vida e do Seu reino ultrapassam a sabedoria,
autoridade, glória e esplendor de Salomão e do seu reinado: ' Eis que
está aqui quem é mais do que Salomão'( Mt.12.42). Além disso, a glória
de Deus que encheu o templo de Salomão, quando foi dedicado, veio habitar
entre a raça humana, na pessoa de Jesus, o Filho Unigênito do Pai (
Jo.1.14).
(BÍBLIA DE ESTUDO PENTECOSTAL, p.517)." Paralelo entre o livro de 2
Reis e o Novo Testamento - 2 Reis deixa claro que o pecado e a infidelidade
dos reis de Judá (i.e., os descendentes de Davi) resultaram na destruição
de Jerusalém e do reino davídico. Não obstante, o NT deixa também claro
que Deus, na Sua fidelidade, cumpriu Sua promessa segundo o concerto,
feita a Davi, através de Jesus Cristo, 'o Filho de Davi' (Mt.1.1; 9.27-31;
21.9), cujo reinado e reino não terão fim ( Lc.1.32,33; cf. Is.9.7).
(BÍBLIA DE ESTUDO PENTECOSTAL, p.572)." Cristo Revelado (1 Reis, observação
nossa) - O fracasso dos profetas, sacerdotes e reis do povo de Deus
aponta para a necessidade do advento de Cristo. Cristo é a combinação
ideal desses três ofícios. Como profeta, a palavra de Cristo ultrapassa
largamente à do grande profeta Elias (Mt.17.1-5). Muitos dos milagres
de Jesus são reminiscências das maravilhas que Deus fez através de Elias
e Eliseu em Reis. Além disso, Cristo é um sacerdote superior a qualquer
daqueles registrados em Reis (Hb. 7.22-27). 1 Reis ilustra vivamente
a necessidade de Cristo como o nosso Rei em exercício de Suas funções.
Quando perguntado se era rei dos judeus, Jesus afirmou que era (Mt.27.11).
No entanto, Jesus é um Rei maior 'do que Salomão' (Mt.12.42). O nome
'Salomão' significa 'paz'; Cristo é o 'Príncipe da Paz', e a Sua paz
jamais cessará (Is.9.6). Salomão destacava-se por sua sabedoria, mas
Cristo é a 'sabedoria de Deus' ( 1 Co.24.30). O reino de Salomão era
temporário, mas Cristo reinará sobre o trono de Davi para sempre ( 1
Cr. 17.14; Is.9.6), pois Ele é 'REI DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES'
(Ap.19.16). ."
(BÍBLIA DE ESTUDO PLENITUDE, p.352)."Cristo Revelado (2 Reis, observação
nossa) - O fracasso dos profetas, sacerdotes e reis do povo de Deus
aponta para a necessidade do advento de Cristo. Cristo é a combinação
ideal desses três ofícios. Como profeta, a palavra de Cristo ultrapassa
largamente à do grande profeta Elias (Mt.17.1-5). Muitos dos milagres
de Jesus são reminiscências das maravilhas que Deus fez através de Elias
e Eliseu em Reis. Além disso, Cristo é um sacerdote superior a qualquer
daqueles registrados em Reis (Hb. 7.22-27). 1(sic)Reis ilustra vivamente
a necessidade de Cristo como o nosso Rei em exercício de Suas funções.
Quando perguntado se era rei dos judeus, Jesus afirmou que era (Mt.27.11).
No entanto, Jesus é um Rei maior do que o maior dos seus reis (Mt.12.42).
O reinado de cada um desses 26 governantes já terminou, mas Cristo reinará
sobre o trono de Davi para sempre( 1 Cr. 17.14; Is.9.6), pois Ele é
'REI DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES' (Ap.19.16).."
(BÍBLIA DE ESTUDO PLENITUDE, p.384-5). Colaboração para o Portal EscolaDominical
: Dr. Caramuru Afonso Francisco.
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