Lição 4 - Primeiras versões do Antigo Testamento

 
 
Texto Áureo:
“E leram o livro, na Lei de Deus, e declarando e explicando o sentido, faziam que, lendo, se entendesse” (Ne 8.8).
TODO O POVO SE AJUNTOU. Os caps. 8-10 descrevem um dos maiores avivamentos do AT e apontam vários princípios fundamentais para um avivamento e renovação espirituais. O avivamento e a renovação, procedem exclusivamente de Deus. Os instrumentos que o propiciam são: a Palavra de Deus (vv. 1-8), a oração (v. 6), a confissão de pecados (cap. 9), um coração quebrantado e contrito (v. 9), renúncia às práticas pecaminosas da sociedade contemporânea (9.2) e renovação do compromisso de andar segundo a vontade de Deus e de fazer da Palavra de Deus o nosso viver (10.29).
ESTAVAM ATENTOS AO LIVRO DA LEI. O avivamento teve início mediante um autêntico retorno à Palavra de Deus e um esforço decisivo para a compreensão da sua mensagem (v. 8). Durante sete dias, seis horas por dia, Esdras leu o livro da lei (vv. 3,18). Uma das principais evidências de um avivamento bíblico entre o povo de Deus é a grande fome de ouvir e ler a Palavra de Deus. INCLINARAM-SE E ADORARAM O SENHOR. Este capítulo da Bíblia descreve um dos maiores cultos de adoração ao Senhor, de todos os tempos. Deus deseja a adoração do seu povo e o conclama a adorá-lo continuamente (cf. Sl 29.2; 96.9). 
ENSINAVAM AO POVO NA LEI. Por meio de Esdras e dos levitas, vemos o que deve acontecer sempre que a Palavra de Deus for ministrada aos fiéis. Muitos dos que voltaram do exílio, já não entendiam o hebraico, uma vez que o seu idioma era agora o aramaico. Por isso, quando as Escrituras eram lidas em hebraico, um grupo de homens dedicados fazia a interpretação para o aramaico, de tal maneira que os fiéis pudessem compreendê-las a aplicá-las à sua vida. Deste modo, o povo se regozijou "porque entenderam as palavras que lhes fizeram saber" (v. 12). A Palavra como revelação divina, o arrependimento, o avivamento espiritual e a alegria estão todos potencialmente presentes; eles serão desencadeados pelo Espírito Santo, através de mensageiros ungidos que proclamem a Palavra de Deus, com clareza, poder e convicção. 
TODO O POVO CHORAVA, OUVINDO AS PALAVRAS DA LEI. Quando o povo ouviu e entendeu a Palavra de Deus, todos experimentaram uma profunda convicção do pecado e da culpa. (1) Os trechos da lei que continham uma clara revelação da condição espiritual do povo podem ter sidos Lv 26 e Dt 28; trechos estes que falam da bênção ou juízo divino, conforme a obediência ou desobediência do povo à Palavra de Deus. (2) Nos avivamentos, o choro, quando acompanhado de profundo arrependimento (cf. cap. 9), é um sinal da operação do Espírito Santo (ver João 16.8). Sentir tristeza pelo pecado e abandoná-lo resulta em perdão divino e alegria da salvação (ver v. 10; Mt 5.4).
COMEI AS GORDURAS, E BEBEI AS DOÇURAS. Os judeus gostavam muito de alimentos preparados com bastante gordura e bebidas bem doces. Muitos dos vinhos antigos eram fervidos e concentrados até ficarem muito doces e espessos, como mel ou geléias. Tinham que ser bem diluídos para serem consumidos (ver 5.18)
A ALEGRIA DO SENHOR É A VOSSA FORÇA. A proclamação da Palavra de Deus, juntamente com um propósito sincero de obedecer aos seus ensinos, resultará em verdadeira alegria na alma. Essa "alegria do SENHOR" vem da nossa reconciliação com Deus e da presença do Espírito em nossa vida. É mantida pela certeza de que fomos perdoados em Cristo e restaurados à comunhão com Deus, e que agora vivemos em harmonia com a sua vontade (vv. 10-13; cf. Lc 7.50). Essa alegria age (1) como um forte para nos guardar das aflições e tentações de todos os dias (cf. Sl 119.165; Gl 5.22; Fp 4.4); e (2) como poder e motivação para 
perseverarmos na fé até ao fim.
Verdade Prática:
O caráter universal do cristianismo em si mesmo requer a tradução das Escrituras para muitas línguas e isso começou desde o Antigo Testamento.
Leitura Diária:
Segunda Sl 19.1-4 A mensagem de Deus estende-se até o fim do mundo
1Os céus manifestam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos.2Um dia faz declaração a outro dia, e uma noite mostra sabedoria a outra noite.3Sem linguagem, sem fala, ouvem-se as suas vozes 4em toda a extensão da terra, e as suas palavras, até ao fim do mundo. Neles pôs uma tenda para o sol,
OS CÉUS MANIFESTAM A GLÓRIA DE DEUS. O conceito judaico-cristão é que o mundo físico manifesta a glória e o poder criador de Deus (cf. 148.3-5; cf. Rm 1.18-20). O conceito de muitos incrédulos, ao contrário, é que a criação é em si mesma uma entidade divina (ver Dt 4.19; 2 Rs 23.5), cuja força controla o destino humano (ver Is 47.13; Dn 4.7); outros crêem que tudo se fez por acaso. O verdadeiro crente rejeita tais idéias, aceita a revelação bíblica a respeito do universo, e por isso é movido a louvar o Criador

Terça Ap 5.9 Cada povo adora a Deus na sua própria língua e cultura
9E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro e de abrir os seus selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda tribo, e língua, e povo, e nação;

Quarta Rm 15.19 Desde Jerusalém ao Ilírico, parte da atual Albânia
19pelo poder dos sinais e prodígios, na virtude do Espírito de Deus; de maneira que, desde Jerusalém e arredores até ao Ilírico, tenho pregado o evangelho de Jesus Cristo.
NÃO ONDE CRISTO HOUVERA SIDO NOMEADO. O esforço ministerial de Paulo centralizava-se nas missões. Optou por concentrar seus esforços nas áreas onde o evangelho não tinha sido pregado suficientemente e assim facultou àqueles que não tinham ouvido a oportunidade de aceitarem a Cristo (v. 21).

Quinta At 8.27, 35 O evangelho é pregado a um africano
27E levantou-se e foi. E eis que um homem etíope, eunuco, mordomo-mor de Candace, rainha dos etíopes, o qual era superintendente de todos os seus tesouros e tinha ido a Jerusalém para adoração,
35Então, Filipe, abrindo a boca e começando nesta Escritura, lhe anunciou a Jesus.

Sexta At 10.1,34 O evangelho é pregado a um europeu
1E havia em Cesaréia um varão por nome Cornélio, centurião da coorte chamada italiana,
DEUS NÃO FAZ ACEPÇÃO DE PESSOAS. Deus não tem nenhuma nação ou raça predileta, nem favorece qualquer indivíduo por causa da sua nacionalidade, linhagem ou posição na vida (cf. Tg 2.1). Deus favorece e aceita aqueles, dentre todas as nações, que abandonam o pecado, crêem em Cristo, temem a Deus e vivem retamente (v. 35; cf. Rm 2.6-11). Todos aqueles que perseveram neste modo de vida, permanecerão no amor e no favor de Deus (Jo 15.10).
34E, abrindo Pedro a boca, disse: Reconheço, por verdade, que Deus não faz acepção de pessoas;

Sábado At 11.20, 21 O evangelho é pregado aos demais gentios
20E havia entre eles alguns varões de Chipre e de Cirene, os quais, entrando em Antioquia, falaram aos gregos, anunciando o Senhor Jesus.21E a mão do Senhor era com eles; e grande número creu e se converteu ao Senhor.
Leitura Bíblica em Classe:
NEEMIAS 8.1-9 
1E chegado o sétimo mês, e estando os filhos de Israel nas suas cidades, todo o povo se ajuntou como um só homem, na praça, diante da Porta das Águas; e disseram a Esdras, o escriba, que trouxesse o livro da Lei de Moisés, que o SENHOR tinha ordenado a Israel.2E Esdras, o sacerdote, trouxe a Lei perante a congregação, assim de homens como de mulheres e de todos os entendidos para ouvirem, no primeiro dia do sétimo mês.3 E leu nela, diante da praça, que está diante da Porta das Águas, desde a alva até ao meio-dia, perante homens, e mulheres, e entendidos; e os ouvidos de todo o povo estavam atentos ao livro da Lei.4E Esdras, o escriba, estava sobre um púlpito de madeira, que fizeram para aquele fim; e estavam em pé junto a ele, à sua mão direita, Matitias, e Sema, e Anaías, e Urias, e Hilquias, e Maaséias; e à sua mão esquerda, Pedaías, e Misael, e Malquias, e Hasum, e Hasbadana, e Zacarias, e Mesulão.5E Esdras abriu o livro perante os olhos de todo o povo; porque estava acima de todo o povo; e, abrindo-o ele, todo o povo se pôs em pé.6E Esdras louvou o SENHOR, o grande Deus; e todo o povo respondeu: Amém! Amém!?, le-van-tan-do as mãos; e inclinaram-se e adora-ram o SENHOR, com o rosto em terra.7E Jesua, e Bani, e Serebias, e Jamim, e Acube, e Sabetai, e Hodias, e Maaséias, e Quelita, e Azarias, e Jozabade, e Hanã, e Pelaías, e os levitas ensinavam ao povo na Lei; e o povo estava no seu posto.8E leram o livro, na Lei de Deus, e declarando e explicando o sentido, faziam que, lendo, se entendesse.9E Neemias (que era o tirsata), e o sacerdote Esdras, o escriba, e os levitas que ensinavam ao povo disseram a todo o povo: Este dia é consagrado ao SENHOR, vosso Deus, pelo que não vos lamenteis, nem choreis. Porque todo o povo chorava, ouvindo as palavras da Lei.
8.1 TODO O POVO SE AJUNTOU. Os caps. 8-10 descrevem um dos maiores avivamentos do AT e apontam vários princípios fundamentais para um avivamento e renovação espirituais. O avivamento e a renovação, procedem exclusivamente de Deus. Os instrumentos que o propiciam são: a Palavra de Deus (vv. 1-8), a oração (v. 6), a confissão de pecados (cap. 9), um coração 
quebrantado e contrito (v. 9), renúncia às práticas pecaminosas da sociedade contemporânea (9.2) e renovação do compromisso de andar segundo a vontade de Deus e de fazer da Palavra de Deus o nosso viver (10.29).
8.3 ESTAVAM ATENTOS AO LIVRO DA LEI. O avivamento teve início mediante um autêntico retorno à Palavra de Deus e um esforço decisivo para a compreensão da sua mensagem (v. 8). Durante sete dias, seis horas por dia, Esdras leu o livro da lei (vv. 3,18). Uma das principais evidências de um avivamento bíblico entre o povo de Deus é a grande fome de ouvir e ler a Palavra de Deus.
8.6 INCLINARAM-SE E ADORARAM O SENHOR. Este capítulo da Bíblia descreve um dos maiores cultos de adoração ao Senhor, de todos os tempos. Deus deseja a adoração do seu povo e o conclama a adorá-lo continuamente (cf. Sl 29.2; 96.9).
8.7 ENSINAVAM AO POVO NA LEI. Por meio de Esdras e dos levitas, vemos o que deve acontecer sempre que a Palavra de Deus for ministrada aos fiéis. Muitos dos que voltaram do exílio, já não entendiam o hebraico, uma vez que o seu idioma era agora o aramaico. Por isso, quando as Escrituras eram lidas em hebraico, um grupo de homens dedicados fazia a interpretação para o aramaico, de tal maneira que os fiéis pudessem compreendê-las a aplicá-las à sua vida. Deste modo, o povo se regozijou "porque entenderam as palavras que lhes fizeram saber" (v. 12). A Palavra como revelação divina, o arrependimento, o avivamento espiritual e a alegria estão todos potencialmente presentes; eles serão desencadeados pelo Espírito Santo, através de mensageiros ungidos que proclamem a Palavra de Deus, com clareza, poder e convicção.
8.9 TODO O POVO CHORAVA, OUVINDO AS PALAVRAS DA LEI. Quando o povo ouviu e entendeu a Palavra de Deus, todos experimentaram uma profunda convicção do pecado e da culpa. (1) Os trechos da lei que continham uma clara revelação da condição espiritual do povo podem ter sidos Lv 26 e Dt 28; trechos estes que falam da bênção ou juízo divino, conforme a obediência ou desobediência do povo à Palavra de Deus. (2) Nos avivamentos, o choro, quando acompanhado de profundo arrependimento (cf. cap. 9), é um sinal da operação do Espírito Santo (ver João 16.8). Sentir tristeza pelo pecado e abandoná-lo resulta em perdão divino e alegria da salvação (ver v. 10; Mt 5.4).
8.10 COMEI AS GORDURAS, E BEBEI AS DOÇURAS. Os judeus gostavam muito de alimentos preparados com bastante gordura e bebidas bem doces. Muitos dos vinhos antigos eram fervidos e concentrados até ficarem muito doces e espessos, como mel ou geléias. Tinham que ser bem diluídos para serem consumidos (ver 5.18).
Objetivos = Após esta aula, seu aluno deverá estar apto a:
1-Entender a importância de uma tradução.
2-Saber em quantas línguas e dialetos a Bíblia está traduzida.
3-Citar as principais versões antigas da Bíblia completa e do Antigo Testamento.
INTRODUÇÃO = Comentários:

Na primeira lição, vimos que o Antigo Testamento é a base do Novo. 

I. A MENSAGEM AO ALCANCE DE TODOS OS POVOS
Um povo não tem de mudar a sua cultura para receber a Palavra de Deus. É para todos e de todos.
1. Deus fala com o homem na sua língua materna. 
Existe na Bíblia alguma referência a algum tipo de linguagem sagrada? Não. Não podemos idolatrar uma língua.

2. Tradução para outras línguas. 
O que requer o caráter universal do Cristianismo? A tradução das Escrituras para muitas línguas; de preferência para todas as existentes.
  
3. A Bíblia na língua do povo. 
Em qual tipo de língua DEUS falaria conosco, brasileiros? Em Português pois foi assim que falou a Paulo, ou seja, em hebraico, sua linguagem de origem, para que entendesse bem e com clareza. É evidente que DEUS também nos fala em línguas espirituais, revelando que está em nosso meio, mas trás também a interpretação quando quer nos revelar algo ou falar diretamente com alguém (1 Co 14).
A Bíblia e as traduções: 41 % dos povos não possuem uma página da Bíblia sequer; só isso já é motivo para chorarmos e trabalharmos todos os dias de nossas vidas em prol dessas milhares de vidas que nunca ouviram falar de JESUS, nosso meigo salvador.

II. A VERSÃO PARAFRASEADA DO TARGUM
Após o cativeiro na Babilônia, os judeus tiveram algumas versões do Antigo Testamento à disposição.

1. Targumim. São traduções parafraseadas do Antigo Testamento, do hebraico para o aramaico. 
Os targumim são paráfrases aramaicas da Bíblia hebraica surgidos pouco a pouco depois do exílio babilônico (ou seja, por volta de 538 a.C.) até os primeiros anos da difusão do cristianismo, visando atender às necessidades da sinagoga. De fato, a leitura da Bíblia nas sinagogas era feita em hebraico, mas sempre aumentava entre o povo o número dos que já não entendiam essa língua e serviam-se, ao invés, da língua aramaica; por isso, paulatinamente se impôs o uso de fazer seguir, à leitura hebraica do texto, a versão em aramaico. Essas versões, que parafraseavam o texto, documentam a interpretação comum entre os judeus na época do surgimento do cristianismo, do que nasce seu notável interesse. 

2. Targum de Ônquelos. Ônquelos traduziu de forma parafraseada a expressão “Eu Sou” (Êx 3.14; Dt 32.39) por “aquele que é, e que era, e que há de vir”. 

3. Versão parafraseada.
A paráfrase procura traduzir o texto explicando-o; não traduz palavra por palavra, mas idéia por idéia. 

III. A SEPTUAGINTA
Vejamos, neste tópico, como o mundo grego teve acesso ao Antigo Testamento.

1. A Septuaginta. 
Septuaginta: Versão dos Setenta - Primeira tradução dos escritos do Antigo Testamento hebraico para o grego, produzida em Alexandria, no século III a.C., a pedido de um dos reis macedônicos do Antigo Egito, Ptolomeu II Filadelfo. Durante o seu reinado, os judeus receberam privilégios políticos e religiosos totais. Também foi durante esse tempo que o Egito passou por um grande programa cultural e educacional, sob o patrocínio de Arsínoe, esposa e irmã de Ptolomeu II. Nesse programa inclui-se a fundação do museu de Alexandria e a tradução das grandes obras para o grego.
A Septuaginta tomou esse nome pelo fato de ter sido realizada por 70 anciões, trazidos de Jerusalém exclusivamente para a tarefa. Foi rechaçada pelos judeus ortodoxos, numa atitude semelhante ao católicos da Idade Média, diante do reformador protestante Martim Lutero, que traduziu a Bíblia para o alemão, tornando-a acessível ao povo. A idéia era a mesma: Ampliar o conhecimento do Antigo Testamento para a língua grega, para atingir outros judeus alexandrinos, mas os radicais viram este trabalho como uma profanação. A Septuaginta incluía não apenas o cânon hebraico, mas também outras obras judaicas, em sua maior parte escritas nos séculos II e I a.C., em hebraico, aramaico e grego. Esses escritos, mais tarde, vieram a ser conhecidos como os Apócrifos, palavra grega que significa oculto ou ilegítimo. Os judeus consideravam esses livros como não inspirados. Os denominados Apócrifos são 15 livros judaicos, surgidos no período intertestamentário. São eles: 1 e 2 Esdras, Tobias, Judite, Ester, Sabedoria de Salomão, Eclesiastes, Baruc, Epístola de Jeremias, Prece de Azarias e Cântico dos Três Jovens, Suzana, Bel e o Dragão, A Prece de Manassés, 1 e 2 Macabeus.
2. A Septuaginta e o Novo Testamento. 
A Septuaginta serviu de fundo às traduções para o latim a para as outras línguas. Tornou-se também uma espécie de ponte religiosa colocada sobre o abismo existente entre os judeus (de língua hebraica) e os demais povos (de língua grega). O Antigo Testamento da LXX foi o texto utilizado em geral na primitiva igreja cristã.

IV. OUTRAS VERSÕES GREGAS DO ANTIGO TESTAMENTO

1. Outras versões.
Outras traduções gregas do Antigo Testamento foram produzidas posteriormente, como as de Símaco (170 d.C.) e Teodócio (190 d.C.). 
Outras versões surgiram após a Septuaginta, devido à oposição do cânon judaico a esta tradução. São elas:
·         A versão de Áquila (130 a 150 d.C.) - manteve o padrão de pensamento e as estruturas de linguagem hebraicas, tornando-se uma das versões mais utilizadas pelos judeus;
·         A revisão de Teodócio (150 a 185 d.C.) - revisão de uma versão anterior - a LXX ou a de Áquila
·         A revisão de Símaco (185 a 200 d.C.) - preocupou-se com o sentido da tradução, e não com a exatidão textual. Exerceu grande influência sobre a Bíblia latina, pois Jerônimo fez grande uso desse autor para compor a Vulgata Latina;
·         Os Héxapla de Orígenes (240 a 250 d.C.) - promoveu-se uma visão comparativa dos textos hebraicos com a tradução dos LXX, de Áquila, de Teodócio e de Símaco, procurando harmonizar os textos em busca de uma tradução fiel do hebraico;
·         Uma edição do texto hebraico, por volta de 100 d.C., veio a estabelecer o texto massorético.

2. Peshita. 
Palavra Aramaica que significa simples, é a versão Siríaca, tradução completa do Antigo Testamento do  Hebraico para o Aramaico.
A Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro ostenta, em sua estante de Obras Raras, um exemplar da Peshitta ou NT em arameu, com texto peculiar e diferente do comum, editado em 1584 por Benenato, em Paris, mais tarde presenteado aos reis de Portugal. Veio para o Brasil com D. João VI e ostenta o carimbo da BIBLIOTECA REAL. Em 2002 iniciamos pesquisa textual sobre a obra, e traduzimos Marcos que, neste texto, chama-se O Compromisso, heb. Berith. Abaixo, alguns trechos dos caps. Mc 1-6, a parte matricial deste evangelista.
3. Vulgata Latina.
Vulgata Latina – Tradução dos escritos do Antigo e do Novo Testamento para ao latim, realizada por Sofrônio Eusébio Jerônimo (São Jerônimo), no século IV d.C, a pedido de Dâmaso, bispo de Roma. Depois da Septuaginta, foi a primeira vez que os escritos foram ordenados de forma a tomar um corpo de doutrina. Foi o mais importante trabalho de codificação dos Escritos Sagrados, pois é o que se utiliza até hoje como detentor de autenticidade e credibilidade.Na época havia numerosos textos que compunham o Novo Testamento, também chamado Antiga Latina, que apareceram ao redor da segunda metade do século IV e que induziram os cristãos a uma situação religiosa intolerável, o que levou o bispo de Roma (366-384) a providenciar a revisão. O resultado desse grande esforço chama-se Vulgata Latina.  A tradução de Jerônimo sofreu muitas críticas e ataques dos ortodoxos, principalmente de Santo Agostinho, um dos Pais da Igreja, que só mais tarde reconheceu o valor do documento. São Jerônimo passou 38 anos de sua vida dedicados ao exame das Escrituras Sagradas. Nos séculos seguintes, a Vulgata passou a ser a edição predominante da Bíblia e assim foi por toda a Idade Média. Também serviu de base para a maioria dos tradutores da Bíblia, anteriores ao século XIX.
***Sendo o grego, considerado pela Igreja como a língua do Espírito Santo, o latim assumiu o papel de língua popular imposta pelos soldados nas conquistas romanas, motivo pelo qual a Bíblia latina recebeu o nome de Vulgata.

CONCLUSÃO

Desde muito cedo, na história do povo de Deus, a revelação divina está à disposição de outros povos, na língua de cada um deles. A Palavra não pode ficar presa; do contrário, o propósito de Deus não é alcançado. Nenhum livro foi traduzido para tantas línguas como as Escrituras Sagradas. Glorificamos a Deus que tem colocado sua Palavra à disposição de todos os povos.
 Tudo o que Deus tem preparado para o Homem, bem como o que Ele requer do Homem, e tudo o que o Homem precisa saber espiritualmente da parte Dele quanto à sua redenção e felicidade eterna, está revelado na Bíblia. Tudo o que o Homem tem a fazer é tomar a palavra de Deus e apropriar-se dela pela fé.

O Autor da Bíblia é Deus; seu real interprete é o Espírito Santo, e seu assunto central é o Senhor Jesus Cristo. O Homem deve ler a Bíblia para ser sábio, crer na Bíblia para ser salvo e praticar a Bíblia para ser santo ou santificado.
Questionário de Ev.Luiz Henrique www.henriqueestudos.cjb.net 
Texto Áureo:
1- Como se entendia o livro da lei quando era lido, no tempo de Neemias?
(     ) Lendo, Declarando e Explicando o Sentido     (     ) Somente Ouvindo     (     ) Lendo e Ouvindo
Verdade Prática:
2- O que requer o caráter universal do Cristianismo?
(     ) A tradução das Escrituras para as principais línguas     (     ) A tradução das Escrituras para muitas línguas     (     ) A não tradução das Escrituras para muitas línguas
3- Quando começou a tradução das Escrituras para outras línguas?
(     ) Desde que foi escrito o Novo Testamento     (     ) Desde o Antigo Testamento     
(     ) Desde 1.000 d.C.
Introdução:
4- Qual a base do Novo Testamento?
(     ) O Alcorão     (     ) A História dos Judeus     (     ) O Antigo Testamento
5- Para quantas línguas a Bíblia já foi traduzida parcial ou totalmente, aproximadamente?
(     ) 1.200     (     ) 1500     (     ) 2000     (     ) 2500     (     ) 3000
Tópico I - A Mensagem ao Alcance de Todos os Povos:
6- Para receber a palavra de DEUS um povo precisa mudar sua cultura ou língua?
(     ) Sim     (     ) Não     (     ) Somente a língua     (     ) Somente a cultura
7- Existe na Bíblia alguma referência a algum tipo de linguagem sagrada?
(      ) Não     (     ) Sim      (      ) Hebraico      (     ) Aramaico     (      ) Grego      (      ) Latim
8- Em qual tipo de língua DEUS falaria conosco, brasileiros?
(     ) Inglês     (      ) Hebraico      (     ) Grego      (      ) Português     (     ) Aramaico
9- O que é Tradução?
(      ) É trazer uma linguagem nova algo novo    (      ) É colocar numa outra língua a mesma mensagem     
(     ) É corrigir erros de outra linguagem
10- Qual o tipo de linguagem e cultura Paulo usou para falar aos Atenienses?
(     ) A Judaica      (      ) A Latina     (      ) Linguagem e cultura grega (deles próprios)
11- A Salvação é através de que? temos que aprender as línguas Hebraico, Grego e Aramaico para sermos salvos?
(     ) Através da Fé em JESUS e não depende de linguagem      (     ) Através das boas obras e da língua hebraica   (     ) Através das sabedoria e da língua grega
12- Qual nossa obrigação quanto a levar o conhecimento da Bíblia a outros povos?
(     ) Ensinar-lhes a falar nossa língua      (      ) Levá-los a ler a bíblia nas línguas originais
(     ) Devemos colocar a Bíblia a disposição dos povos em suas próprias línguas.
Tópico II - A Versão Parafraseada do Targum:
13- O que é Targumim?
(     ) Traduções Parafraseadas do Novo Testamento      (     ) Traduções Parafraseadas do Pentateuco    
(     ) Traduções Parafraseadas do Antigo Testamento do Hebraico para o Aramaico
14- Qual a Língua que falavam os judeus quando retornaram do cativeiro babilônico e que era falava em todo o império babilônico?
(      ) Grego      (     ) Hebraico    (      ) Aramaico      (      ) Latim
15- Cite versões do Antigo Testamento que estiveram a disposição dos judeus durante o cativeiro babilônico?
(      ) Targum de Ônquelos e o Targum de Jônatas     (     ) Targumim      (     ) Paráfrase de Ânquelos
16- Coloque "V" para Verdadeiro e "F" para Falso:
(     ) A linguagem Bíblica pode ser atualizada          (     ) A linguagem Bíblica não pode ser atualizada 
(     ) A mensagem Bíblica não pode ser Alterada     (     ) A mensagem Bíblica pode ser Alterada 
(     ) A tradução da Bíblia feita pelos Testemunhas de Jeová é correta (Novo Mundo)
(     ) A paráfrase procura traduzir o texto explicando-o
(      ) A paráfrase não traduz palavra por palavra, mas idéia por idéia
(     ) A paráfrase não permite manter o texto primitivo em hipótese alguma
Tópico III - A Septuaginta:
17- O que quer dizer a palavra Septuaginta, no Latim?
(     ) Sexagésimo(60)      (      ) Sétimo(7)      (     ) Septuagésimo(70)
18- Em quanto tempo foi realizada a Septuaginta e por quantos eruditos?
(     ) 70 anos e 70 eruditos     (      ) 70 anos e 90 eruditos     (      ) 70 dias e 70 eruditos
19- Como é identificada em algarismos romanos a versão Septuaginta?
(     ) XXII     (     ) XVII      (     ) LXX     (     ) DXX
20- Para que serviu a Septuaginta? 
(     ) Serviu de ponte lingüística e teológica entre o hebraico do Antigo Testamento e o grego do Novo Testamento.
(     ) Foi Usado pelas gerações de Judeus por todas as partes do mundo antigo
(      ) Foi citada muitas vezes no Novo Testamento
(     ) Todas as opções estão corretas     (      ) Nenhuma das opções está correta
Tópico IV - Outras Versões gregas Do Antigo Testamento
21- Cite outras versões gregas do Antigo Testamento: Complete:
a - Síma__ __  (170 d.C.)  b - __ __ __dócio (190 d.C.)  c - Áq__ __la (130 d.C.)
22- O que significa Peshita e o que é? Marque com X a afirmativa correta:
(     ) Palavra Hebraica que significa simples, é a versão Siríaca, tradução completa do Antigo testamento do Aramaico para o Hebraico.
(     ) Palavra Aramaica que significa simples, é a versão Siríaca, tradução completa do Antigo Testamento do  Hebraico para o Aramaico.
23- O Aramaico é ainda hoje falado em alguma parte do mundo, onde?
(     ) Sim, somente no Iraque     (     ) Não     (     ) Sim, em partes da Síria e da Turquia.
24- O que é Vulgata Latina? Marque com X a afirmativa correta:
(     ) Tradução do Antigo Testamento do hebraico para o Latim, terminada pelo Bispo Jerônimo no século IV.
(     ) Tradução da Bíblia completa do hebraico para o Latim, terminada pelo Bispo Jerônimo no século V.
25- Qual a versão oficial da Igreja Católica Apostólica Romana?
(     ) Septuaginta     (     ) Vulgata Latina     (     ) Targumim
Conclusão
26- qual o livro que teve maior número de traduções até hoje, em todo o mundo?
(     ) O Velho e o Mar     (      ) O Alcorão     (      ) A Bíblia     (      ) O evangelho de Alan Kardec
 
ANTIGO TESTAMENTO
Nome do Livro
Quando Foi Escrito
Quem Escreveu
Gênesis
1.450 - 1.410 a.C
Moisés
Êxodo
1.450 - 1.410 a.C
Moisés
Levítico
1.450 - 1.410 a.C
Moisés
Números
1.450 - 1.410 a.C
Moisés
Deuteronômio
1.410 a.C
Moisés
Josué
1.400 - 1.370 a.C
Josué
Juízes
1.050 - 1.000 a.C
Anônimo
Rute
1.000 a.C
Desconhecido
I Samuel
930 a.C
Samuel e outros
II Samuel
930 a.C
Samuel e outros
I Reis
550 a.C
Jeremias
II Reis
550 a.C
Jeremias
I Crônicas
450 - 425 a.C
Esdras
II Crônicas
450 - 425 a.C
Esdras
Esdras
456 - 444 a.C
Esdras
Neemias
445 - 425 a.C
Neemias
Ester
465 a.C
Incerto
Data incerta
Incerto. Talvez Moisés
Salmos
Data incerta
Daví e outros
Provérbios
950 - 700 a.C
Salomão e outros
Eclesiastes
935 a.C
Salomão
Cantares
965 a.C
Salomão
Isaías
740 - 680 a.C
Isaías
Jeremias
627 - 585 a.C
Jeremias
Lamentações
586/5 a.C
Jeremias
Ezequiel
592 - 570 a.C
Ezequiel
Daniel
537 a.C
Daniel
Oséias
710 a.C
Oséias
Joel
835 a.C
Joel
Amós
755 a.C
Amós
Obadias
586 a.C
Obadias
Jonas
760 a.C
Jonas
Miquéias
700 a.C
Miquéias
Naum
663 - 612 a.C
Naum
Habacuque
607 a.C
Habacuque
Sofonias
625 a.C
Sofonias
Ageu
520 a.C
Ageu
Zacarias
520 - 518 a.C
Zacarias
Malaquias
450 - 400 a.C
Malaquias
*** Os manuscritos em hebraico - Além do texto organizado pelos massoretas, ainda podemos contar com os manuscritos de antigas cópias e versões, muitas delas anteriores à época massorética. Esses manuscritos são produções dos mais diversos períodos, mas especialmente do século V em diante.
Os manuscritos mais famosos hoje são, talvez, os chamados "rolos do Mar Morto", porque são os mais antigos de que se tem notícia. Foram encontrados na região de Qumran, numa caverna dos penhascos da margem ocidental do Mar Morto, no ano de 1947. Acredita-se que naquelas cavernas viviam os essênios, seguidores de uma seita judaica muito antiga. Os rolos estavam guardados em potes de cerâmica, numa espécie de sala secreta de uma das cavernas. Eram vários rolos de peles de animais e um rolo de cobre, em que se gravaram vários livros do Velho Testamento, comentários e parágrafos desses livros e textos litúrgicos, que faziam parte da biblioteca essênica. O material foi examinado por várias instituições científicas israelenses e européias, tanto cristãs quanto judaicas, as quais fixaram a data desses escritos em, pelo menos, 200 anos antes de Cristo, constituindo-se nos manuscritos mais antigos já encontrados até hoje. Nos anos seguintes, até o ano de 1956, pesquisas arqueológicas encontraram no mesmo local centenas de outros rolos sobre diversos assuntos. Do Velho Testamento, os rolos principais encontrados foram: duas cópias do livro de Isaías, os Salmos, o livro de Job, o de Ezequiel, uma paráfrase de Gênesis e outra de Habacuque, e outros, todos da mesma época.
Mas o que mais nos chama a atenção nessa descoberta é que os textos ali copiados revelam uma notável semelhança com os textos hebraicos atuais, provando-nos, assim, que os textos sagrados da Palavra são hoje os mesmos que existiram no século II antes de Cristo, ou seja, após mais de 2.100 anos. Daí temos mais uma prova da Providência Divina na preservação de Sua Palavra. Um dos cientistas que trabalharam no exame dos manuscritos do Mar Morto foi John Allegro. Ele depois escreveu um livro ("The Dead Sea Scrolls") em que põe lado a lado os textos daqueles rolos, dos livros de Samuel e Deuteronômio, e os textos dos mesmos livros da Septuaginta, onde o leitor pode constatar a preservação dos textos em sua forma antiga, quanto a cada palavra. Existem, evidentemente, leves diferenças entre as cópias, mas que não chegam a causar nenhuma alteração no sentido.
Outros manuscritos, às centenas, têm sido conhecidos e consultados há séculos, servindo de base e referência para as atuais traduções. Classificando-os conforme a língua em que foram escritos, citaremos somente os que se seguem abaixo.
*** Escritos em hebraico ou aramaico - Os mais conhecidos são: o "Códice Palestino" ("códice" quer dizer manuscrito de importância histórica). Contém os cinco livros de Moisés. Datado do século 9 ou 11 da Era Cristã. Encontra-se no Museu Britânico. O "Códice Mugar", o "Códice Hillel" e o "Códice Ben Asher". Hoje estão perdidos, mas que foram consultados e mencionados por historiadores e comentadores. O "Códice Babilônico". Datado de 916.  O "Códice Samaritano", considerado antiqüíssimo, mas de data não determinada.
É geralmente aceito que, nessa variedade dos manuscritos preservados, uns mais, outros menos fiéis, está conservado, sem qualquer mudança significativa, o mesmo texto que os judeus tinham por volta do ano 90, quando, em Jamnea, fixaram o seu cânon das Escrituras. Essa crença pôde ser confirmada pelos achados do Mar Morto, como se falou acima
Escritos em grego: o Códice Vaticano (de 1209), considerado incomparável quanto à pureza do texto;  o "Códice Sinaitico" ou "Álefe", que contém a metade do Velho Testamento; foi descoberto em 1859;  o "Códice Alexandrino", do século IV. Contém a versão Septuaginta do Velho Testamento e uma versão do Novo. Acha-se também no Museu Britânico;  o "Códice de Efraím". Datado do século VI. É parte dos dois Testamentos. Encontra-se na Biblioteca de Paris.
Escritos em latim: As versões "Samaritana" e "Septuaginta" são anteriores à Era Cristã, como se sabe. Mas quando o cristianismo se espalhou pelo Império Romano e pelo Oriente, apareceram muitas versões também em latim. Dessas, as principais são:  a "Velha Latina". Foi uma tradução da Septuaginta, feita no século II. Mas as cópias hoje existentes são de depois do século IV;  a "Vulgata", do fim do séc.IV e início do séc.V. Foi revisada ou compilada por Jerônimo (S.Jerônimo). Os manuscritos existentes dessa versão datam de 600 a 900.
Assim, graças à conservação destes e de centenas de outros manuscritos; graças ao cuidadoso trabalho de pessoas capazes e responsáveis do mundo judaico e cristão; e graças às recentes descobertas arqueológicas e às pesquisas científicas, podemos afirmar, não por fanatismo nem crença cega, que a Palavra de Deus está sob uma proteção especialíssima. Através dos séculos, a Revelação escrita tem resistido incólume às mais diversas vicissitudes e às influências de diferentes culturas e civilizações. É por isso que eruditos de renome já afirmaram que o cristão de hoje pode dizer, sem receio ou hesitação, que tem em suas mãos a verdadeira Palavra de Deus, preservada em sua plena integridade.
 
 
Ajuda 
***Bíblia de Estudos Pentecostal - CPAD ***Revista Jovens e Adultos 2º Trimestre - CPAD  ** www.ebd.com.br
CD da Revista Jovens e Adultos 2º Trimestre - CPAD ***www.altavista.com.br *** www.escoladominical.com.br
http://www.geocities.com/Athens/5898/Index.html
http://www.madsquer.hpg.ig.com.br/A_Septuaginta.htm
http://marte178.digiweb.psi.br/idm-biblia/Septuag.htm

Colaboração do Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva

 

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VERSÕES DO ANTIGO TESTAMENTO


1. SEPTUAGINTA (LXX)
- Esta é uma tradução do original hebraico do Antigo Testamento para o grego. Foi feita em Alexandria, entre os séculos III e I a.C., por diversos tradutores.
2. LATIM ANTIGO - Esta denominação é para distinguir dos manuscritos posteriores, como os da Vulgata. Estes manuscritos já existiam ao final do II séc. d. C. Suas traduções são da LXX e chegaram até nós muito fragmentadas.
3. VULGATA LATINA - Feita ao final do séc. IV d.C., por Jerônimo. Ele fez três traduções do livro de Salmos, sendo que a segunda é que foi adotada. Sua tradução do Antigo Testamento, a princípio, deixou de lado os livros apócrifos, por não desejar que os mesmos fossem incluídos em sua versão, embora já houvesse traduzido os livros de Judite e Tobias. Ao final, estes livros foram adicionados, fazendo parte da Vulgata. Esta foi a Bíblia oficial durante toda a idade média, na Europa ocidental. Existem cerca de oito mil manuscritos da Vulgata.
4. SIRÍACO PESHITTA - Foi traduzida do hebraico, no II século d. C. e era o texto padrão dos cristãos sírios. Posteriormente houve uma revisão, pela LXX.
5. HEXAPLA SIRÍACA - Foi traduzida com base na LXX de Orígines, pelo bispo de Tela, em 617 d.C. Este manuscrito foi bastante estudado no exame da LXX, em virtude de ter preservado as notas críticas do original grego de Orígines.
6. COPTA (egípcio) - São quatro as versões do Antigo Testamento nesta língua. A saídica ou tebaica foi preparada no século II d. C., no sul do Egito, com base na LXX. No século IV d. C., no norte do Egito, foi preparada a versão boárica ou menfítica. Com poucos fragmentos, conhece-se também as versões fayúmica e akhmímica.
7. VERSÕES MENORES - Foram traduzidas para o gótico, etíope e o armênio, no século IV d. C.

VULGATA LATINA

SIRÍACO PESHITTA

 

 

 

 

 

 

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